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MLSTP repudia acusações da UMPP e manifesta apoio à HBD na crise do Príncipe

O MLSTP manifestou profunda preocupação com a crise política na Região Autónoma do Príncipe, desencadeada após a carta da HBD ao governo regional. O partido apelou à intervenção do Tribunal de Contas, da Inspeção Geral das Finanças e do Ministério Público e garantiu estar disponível para colaborar na defesa dos investimentos estrangeiros e na restauração da confiança no Príncipe.

PCD denuncia crise profunda no país e acusa Governo de propaganda e má gestão

O Partido de Convergência Democrática (PCD) apresentou uma declaração política em que denuncia o que considera ser uma “grave crise política, económica e social” em São Tomé e Príncipe. O partido aponta a divisão interna no ADI como causa do impasse governativo e critica o Governo por não adotar medidas eficazes para dinamizar a economia.

Coligação MCI-PS-PUM reage com preocupação à possível saída do Grupo HBD do Príncipe

A coligação MCI-PS-PUM manifestou profunda preocupação com a carta enviada pelo empresário Mark, do Grupo HBD, ao Presidente do Governo Regional do Príncipe, na qual anuncia a intenção de abandonar todos os projetos de investimento na região.

HBD ameaça retirar-se do Príncipe após polémica sobre taxas de acesso a praias Governo Regional e Central buscam solução

A empresa HBD, fundada pelo empresário sul-africano Mark Shuttleworth e presente há mais de uma década na Ilha do Príncipe, anunciou que poderá retirar os seus investimentos da região. A decisão surge após fortes críticas à cobrança de taxas de acesso a uma praia local, medida justificada pela empresa como forma de garantir limpeza e manutenção. Shuttleworth, em carta ao Presidente do Governo Regional, afirmou não querer ser um fator de discórdia e que prefere sair caso a presença da HBD gere divisões internas. A possível saída preocupa autoridades e população, visto que a empresa emprega direta ou indiretamente cerca de 80% da população e é considerada essencial para a economia local. O Governo Regional, em articulação com o Governo Central, iniciou negociações para reverter a decisão e garantir estabilidade. Marchas pacíficas foram organizadas em apoio à permanência da HBD, enquanto líderes políticos e sociedade civil apelam ao diálogo para evitar uma crise económica e social na ilha.