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A pequena casa, erguida com recursos próprios e materiais básicos, não resistiu ao colapso repentino. A estrutura cedeu . No interior, encontrava-se Jamila Batista Sabi, mãe solteira que vive na residência com os quatro filhos.



A tragédia não causou vítimas graves, mas provocou danos materiais irreparáveis e grande instabilidade emocional.

 

“Eu estava dentro de casa, fazia almoço para meus filhos. Não tinha vento, não tinha nada. Quando eu espanto só, é como a casa derruba-me acima. Atingiu minha cabeça, peito. A casa caiu toda até o chão.”



Jamila explica que construiu a casa sozinha, com esforço diário e sem qualquer apoio institucional. Agora, com a chegada da chuva, toda a estrutura ficou alagada e já não oferece qualquer condição de habitabilidade.

 

“Eu sou mãe solteira, crio meus filhos sozinha. Hoje, chuva caiu, casa encheu água, está toda quebrada. Eu estou na rua quase, não tenho como dormir com meus filhos. Eu peço apoio do Estado, qualquer pessoa que possa ajudar-me com essa casa. Fiz tudo sozinha, e agora estou doente e não consigo reerguer. Não tem teto, não tenho nada.  Eu peço apoio de pessoas de boa vontade, que possa dar-me uma mão para consertar minha casa.”

 

O episódio volta a expor a situação de vulnerabilidade habitacional que atinge muitas famílias santomenses, que constroem as suas casas de forma independente, sem acompanhamento técnico ou material adequado. As autoridades ainda não se pronunciaram sobre possíveis apoios à família.


Jornalista Ednel Abreu 

Imagem: Siclay Abril 

GLEBA TV 2025