
Promovida pela FONG, pela Associação de Mulheres Juristas, pela Associação dos Jornalistas Santomenses e pelo Centro Cultural Português, a feira pretende aproximar a população dos livros, num país onde o acesso à literatura e à formação técnica continua a ser um desafio.

“Os livros são instrumentos fundamentais para o desenvolvimento da cidadania. Em São Tomé e Príncipe ainda temos muitas dificuldades no acesso à literatura e a livros técnicos. Por isso, iniciativas como esta são importantes para democratizar o conhecimento e valorizar autores nacionais.”
A feira disponibiliza uma ampla seleção de obras — literatura lusófona, livros de autores santomenses, títulos infantojuvenis e publicações nas áreas das ciências sociais —, todos a preços acessíveis. O objetivo é reativar o interesse pela leitura e destacar o livro como uma ferramenta essencial para a formação pessoal e coletiva.

“Estamos a perder o hábito de leitura, e precisamos retomá-lo. O livro é uma companhia diária e uma chave para combater a ignorância. Queremos que a população adira e que ao menos cada pessoa escolha um livro para levar consigo.”
Durante a cerimónia, a escritora e poetisa convidada sublinhou o papel do livro na formação cultural e cívica dos cidadãos, lembrando o histórico défice de livrarias e de programas de incentivo à leitura no país.

“O livro é fundamental. Contribui para formar melhores cidadãos e fortalecer a cidadania. Esta feira é um exercício de cultura, memória e afirmação do pensamento crítico.”
A Feira do Livro decorre ao longo da Quinzena da Cidadania, nas instalações do Centro Cultural Português, e está aberta ao público, com o propósito de atrair leitores de todas as idades e estimular uma sociedade mais informada, participativa e consciente dos seus valores culturais e cívicos.