O curso, organizado no âmbito do Programa de Assistência ao Desenvolvimento da Arbitragem da FIFA, reúne 23 instrutores 18 de São Tomé e 5 da Região Autónoma do Príncipe.
Durante uma semana, os participantes vão receber aulas teóricas e práticas sobre arbitragem moderna.
“Estamos aqui para apoiar a Federação de São Tomé e Príncipe a desenvolver o setor da arbitragem. O curso aborda temas teóricos e práticos, e ao final faremos uma avaliação completa dos instrutores.”

Segundo a FIFA, São Tomé e Príncipe ainda carece de árbitros de elite no panorama africano. Por isso, a aposta começa na base, com a formação de instrutores capazes de identificar e preparar novos talentos.
“Atualmente, o país tem apenas um árbitro assistente reconhecido pela CAF. Queremos mudar isso. É preciso criar um grupo forte de árbitros, homens e mulheres, que possam representar São Tomé ao mais alto nível.” NKUBITO Athanase – Responsável da FIFA RAO em África

“O árbitro moderno precisa entender o jogo, ter boa condição física e adaptar-se às novas táticas. Hoje, damos mais ênfase à prática no campo, tal como os treinadores fazem com os jogadores.” Paulo Marques – Instrutor da FIFA

O curso inclui a análise de sistemas de jogo, interpretação das leis, gestão de desafios e simulações de partidas. Para os instrutores nacionais, é uma oportunidade de atualização e partilha de experiências.
“Esta formação é essencial para garantir que os árbitros trabalhem com mais rigor e dentro das leis do jogo. O nosso objetivo é elevar o nível da arbitragem nacional e contribuir para o crescimento do futebol são-tomense.” Hélio Nazaré – Presidente do Conselho Central de Arbitragem

Com o apoio da FIFA, São Tomé e Príncipe dá mais um passo rumo à profissionalização da arbitragem e à valorização dos homens e mulheres que fazem cumprir as leis dentro das quatro linhas.

A formação termina no final desta semana, com a entrega dos certificados e um relatório técnico à Federação São-tomense de Futebol.
Fonte: TVS
Texto: Varela Tavares