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Na manhã desta segunda-feira, uma audiência judicial de alto impacto, marcada para discutir um caso envolvendo questões do desvio de aproximadamente 4 milhões de euros dada Segurança social que tem grande  relevância social, foi inesperadamente suspensa.


O motivo: a ausência de um procurador da República, substituído por procuradores adjuntos, o que gerou um impasse jurídico sobre a legalidade do procedimento.


O advogado Adnnon Titny representante de uma das partes envolvidas, questionou a presença de procuradores adjuntos no julgamento, destacando que, de acordo com o Estatuto do Ministério Público (Lei 13/2008), apenas um procurador da República tem competência para atuar em casos dessa natureza.


"A Lei é clara ao determinar que casos dessa magnitude devem ser conduzidos por procuradores da República, e não por procuradores de terceira classe", afirmou o advogado.

 



Ele explicou que a diferença de competência está diretamente ligada à experiência e ao tempo de serviço, aspectos fundamentais para garantir a imparcialidade e a integridade do julgamento.


"Ainda estamos na fase preliminar, discutindo questões processuais e não o mérito do caso. A decisão de adiar a audiência se baseia na necessidade de assegurar que todos os envolvidos no processo atuem dentro dos parâmetros legais",

 

O juiz Edimar Texeira responsável pela audiência determinou que uma nova data será marcada e que o Conselho Superior do Ministério Público será notificado para garantir a presença de um procurador da República.

 

"A suspensão é uma medida necessária para que possamos assegurar a justiça e a legalidade de todo o processo", concluiu Addon Tiny.

A audiência que deveria determinar o rumo dos réus da “Operação Pensionistas” foi suspensa devido à substituição do Procurador da República por procuradores adjuntos.


Texto: Varela Tavares

Imagem: Cortesias TVS 

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