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Problemas de Acesso Impedem Resposta Rápida dos Bombeiros no Incêndio de Ontem em Água Arroz, onde Duas Crianças Perderam a Vida

Um incêndio na localidade de Água Arroz, em fronteira com  Água Bobô, resultou na morte de duas crianças, de 11 e 16 anos, na noite de ontem. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 21h15, mas enfrentou sérias dificuldades para chegar ao local. 



 “fomos chamados por volta das 21h15 para a localidade de Água Arroz em fronteira com Água Bobô, para um caso de incêndio residencial. A primeira dificuldade foi descobrir e identificar o local, porque a via de acesso não era própria. Mesmo depois de identificar o caminho, a estrada não permitiu a passagem das nossas viaturas, obrigando-nos a parar cerca de 300 metros antes da casa, onde tivemos de estender entre oito e dez mangueiras para iniciar o combate às chamas.” Comissário Edson BragançaCorpo de Bombeiros



Durante a intervenção, os bombeiros receberam a informação de que duas crianças estavam dentro da residência. O Comissário lamentou profundamente a tragédia:


“Recebemos informações de que dois menores estavam carbonizados dentro do incêndio. Lamentamos muito esta perda, nunca é fácil perder um familiar, ainda mais duas crianças.” 





As causas do incêndio ainda não estão confirmadas, mas há suspeitas de que uma vela tenha iniciado o fogo, já que a localidade estava sem energia elétrica no momento.


“Desconfiamos sempre, nestas circunstâncias, do uso de velas acesas. A localidade não tinha energia, e isso aumenta o risco.”



O Corpo de Bombeiros deixou ainda recomendações importantes à população.


“Quando faltar energia, evitar usar velas em locais impróprios. Antes de dormir, apagar fogões, fogareiros e qualquer chama. Não deixar velas ao alcance de crianças. E nesta época de dezembro, evitar ligar muitos aparelhos na mesma tomada para não provocar subcarrega elétrica. Ao sair de casa, desligar todos os aparelhos, e se possível, desligar o quadro geral para evitar acidentes.” 
Edson Bragança 




Com a comunidade ainda abalada pela tragédia, as autoridades reforçam que a prevenção continua a ser a principal ferramenta para evitar ocorrências semelhantes.



Por: Varela Tavares

Imagem: Siclay Abril

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