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FMI ajusta programa com São Tomé e Príncipe face à crise energética

Uma missão do Fundo Monetário Internacional está no país para avaliar o programa económico em curso e analisar os impactos da crise energética.


“Estamos aqui em uma missão de Washington... a segunda avaliação do programa. A primeira foi positiva... Agora estamos fazendo a segunda avaliação e ajustando as condições para acomodar a realidade do país.” avançou o Gustavo Ramirez | FMI




Com a crise energética a afetar o crescimento e a inflação, o FMI afirma que o país precisa adaptar o programa às dificuldades atuais.


 “Estamos analisando o impacto da crise energética… há um crescimento mais baixo e inflação mais alta… as negociações com o governo têm que ser ajustadas às capacidades do país.”

O FMI destaca que, apesar das dificuldades, o foco está também no futuro energético do arquipélago e na cooperação com parceiros internacionais.

 

“Estamos mirando como acelerar a transição energética… Banco Africano de Desenvolvimento, Banco Mundial… enfrentar agora a crise sem perder de vista o futuro.”

A transição poderá levar entre dois e três anos, segundo o Fundo, que promete flexibilidade ao país.

 

“Estamos com a ideia de dois, três anos… e o Fundo está avaliando ser mais flexível para dar oportunidade ao país de fazer esta transição.”

 

Sobre a inflação, já em dois dígitos, o FMI admite preocupação, mas garante trabalho conjunto com as autoridades nacionais.

 “A inflação está em 12.8%… estamos trabalhando com o Banco Central e o Ministério das Finanças para baixar a níveis mais aceitáveis.”



O FMI conclui a sua missão nos próximos dias e deverá anunciar as decisões finais sobre os ajustes ao programa económico. Em São Tomé.