Segundo o seu Marcelino de Carvalho a posição oficial, o MCI-PS-PUM apela às instituições competentes, à direção da ENASA e aos colaboradores que se sentem à mesma mesa, num clima de diálogo e paz, para encontrarem uma solução consensual. A coligação recorda que a ENASA é responsável pela segurança da navegação aérea e pela entrada e saída de pessoas em São Tomé e Príncipe, o que torna o atual cenário particularmente preocupante.

Durante a sua intervenção, representantes da coligação afirmaram ter acompanhado, sobretudo através das redes sociais, as imagens e relatos sobre as divergências internas na empresa, incluindo a atuação policial e a divisão entre colaboradores que aderiram ou não à greve.
O MCI-PS-PUM reconhece que a greve é um direito constitucional, mas sublinha a necessidade do cumprimento dos serviços mínimos obrigatórios.
A coligação refere ainda que não dispõe de informações aprofundadas sobre as motivações da greve, considerando que muitas das informações divulgadas são oficiosas. Por essa razão, reforça que a solução deve começar por uma conversa franca entre todas as partes.
“Uma boa conversa pode ser o caminho para a resolução do problema”, destacou o representante da coligação, defendendo a importância da concertação e do esclarecimento mútuo para ultrapassar o impasse.
O MCI-PS-PUM manifesta preocupação com os riscos que a paralisação pode trazer, nomeadamente a eventual falta de controladores aéreos em serviço, o que poderia comprometer a segurança e o funcionamento regular da instituição.
“O nosso lema é a paz, o diálogo e o bom funcionamento das instituições”, sublinhou, garantindo que a coligação continuará a defender a legalidade e a estabilidade institucional sempre que necessário.
A coligação conclui apelando para que, no mais curto espaço de tempo, colaboradores, direção e Ministério da Tutela se reúnam e encontrem uma solução pacífica que garanta o interesse nacional e a normalidade das operações aeroportuárias.
Fonte: TVS
Texto: Varela Tavares
GLEBA TV 2025