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MLSTP-PSD visita Hospital Central Ayres de Menezes e denuncia falta de medicamentos e profissionais

O Presidente do MLSTP e a sua delegação visitaram esta semana o Hospital Central Ayres de Menezes.

Segundo o líder partidário, o objetivo da visita foi compreender de perto os principais constrangimentos do setor da saúde, segundo Américo Barros 



"Primeiro, é para agradecer a direção do hospital pela receção. Houve uma abertura total para que nós pudéssemos visitar diversas unidades. O objetivo é tomarmos contato com a realidade e, no nosso programa, evidenciarmos os principais constrangimentos e apresentarmos propostas de solução."



Apesar das dificuldades, o balanço feito pelo partido foi considerado positivo.


"Não obstante ainda haver muita coisa por fazer, algumas preocupações, é um balanço positivo, sobretudo pela abertura e pela higienização constatada nos serviços."




Entre os problemas mais graves apontados, está a carência de profissionais, principalmente na maternidade,

outro ponto destacado foi a falta de medicamentos no hospital.


"Nós temos o caso de quatro ou cinco enfermeiras para atender 40 a 70 pacientes por dia. Isso constitui uma preocupação muito grande. O governo terá que arranjar incentivos para evitar a fuga de profissionais de saúde...
O governo tinha prometido uma rúbrica no Orçamento Geral do Estado para fazer face ao estoque imediato de medicamentos, mas o que constatamos não é isto. Apelamos ao governo que mais rapidamente faça a aquisição de medicamentos."



Ainda durante a comunicação, o líder do MLSTP reagiu às recusas de audiência por parte da ENASA e da EMAE sobre a ENASA, apontou preocupações com a segurança aeroportuária após recentes incidentes.



"O porte de armas no interior de uma aeronave constitui um perigo para os passageiros e para a segurança nacional. Isso não deve ficar apenas no nível de segurança, mas também atingir os superiores, caso a investigação o justifique."



Quanto à EMAE, o partido criticou as tarifas fixadas até 2030 e alertou contra a privatização de geradores e centrais elétricas.


"O MLSTP apela ao governo a eliminação dessas tarifas. Se isto não for resolvido, em 2026 nós eliminaremos essas taxas. Além disso, não podemos aceitar que geradores públicos sejam entregues a privados para depois venderem energia ao Estado."



O partido promete continuar a fiscalizar e apresentar propostas para superar os constrangimentos que afetam setores estratégicos do país, como saúde, energia e transportes.


Jornalista: Ednel Abreu

Imagem: Siclay Abril