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Governo reforça a proteção social com formação nacional sobre Escuta Protegida com o apoio do Brasil e do UNICEF no âmbito da cooperação sul-sul

De acordo com o Ministério da Justiça, esta capacitação marca um passo significativo na consolidação das práticas de escuta protegida, reforçando as capacidades institucionais e a articulação entre os diferentes sectores da rede de proteção.


Na sua intervenção, a representante da  Ministra da Justiça destacou que a escuta protegida representa um avanço essencial no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência, garantindo-lhes dignidade, empatia e um acompanhamento humanizado.

A governante sublinhou ainda o compromisso do executivo com o fortalecimento da rede de proteção e a promoção de práticas baseadas no respeito, no cuidado e na integração interinstitucional.


“Ao promover essa capacitação, reafirmamos o compromisso do Ministério da Justiça com a integração da rede de proteção e o fortalecimento das capacidades institucionais... Que este momento seja de reflexão, fortalecimento e cooperação, reafirmando que a proteção das nossas crianças e adolescentes é uma responsabilidade compartilhada e uma prioridade nacional.” Débora Cotrim Representante da Ministra da Justiça




A capacitação insere-se na Cooperação Sul-Sul, uma modalidade que privilegia o intercâmbio solidário entre países do Sul Global, partilhando conhecimentos e boas práticas institucionais.


“A Cooperação Sul-Sul é uma troca de conhecimentos entre países em desenvolvimento. Brasil e São Tomé e Príncipe juntam-se para fortalecer políticas públicas voltadas à proteção da infância, como a escuta protegida, a família acolhedora e o apoio a jovens em conflito com a lei. É uma cooperação solidária e horizontal, entre países irmãos.” João Clementino Representante da Agência Brasileira de Cooperação



O representante do UNICEF reafirmou o compromisso da instituição com a capacitação de profissionais e o fortalecimento do sistema nacional de proteção da criança.


“O UNICEF associa-se com honra a esta iniciativa estratégica. A escuta especializada deve ser conduzida com empatia, rigor técnico e responsabilidade ética, garantindo que nenhuma criança seja revitimizada no processo. A memória futura é, na verdade, um compromisso com o presente — um presente em que cada criança possa ser ouvida com dignidade e respeito.” de acordo com  Maliana Serrano Representante do UNICEF 


O seminário sobre escuta protegida decorre ao longo de três dias, com a participação de técnicos de diferentes ministérios e organizações, reforçando a cooperação entre São Tomé e Príncipe, o Brasil e o UNICEF, em prol da proteção integral da criança.


Jornalista: Ednel Abreu

Locução: Varela Tavares

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